A busca da eterna juventude existe na nossa historia desde tempos remotos. E sempre está relacionada a um corpo perfeito, ausência de rugas e de manchas na pele, assim como músculos firmes e disposição para a vida. Tudo isso se consegue hoje com cirurgia plástica, modernos procedimentos estéticos, malhação, entre outras coisas. Nada é condenável, desde que não se torne uma obsessão.
Nessa ânsia de manter uma imagem sempre jovem, investe-se em uma corrida desenfreada em busca de sucesso e poder, onde tudo o que é material torna-se prioridade. Essa busca, muitas vezes, vai afastando o ser humano de outros valores que lhe são intrínsecos, como a alegria, a paz, a serenidade, o respeito, a generosidade, o amor.
Tudo o que não é palpável, mas que sustenta o frescor da vida, como sentimentos puros, emoções que afloram no coração, acabam sufocados. E o afastamento da alma traz o vazio, o desinteresse pelo que realmente fortalece e dá colorido ao viver.
Para a Essência do Ser, a eterna juventude é o equilíbrio de todos os corpos: físico, emocional, mental e espiritual. Quando apenas um é esquecido, o todo acaba prejudicado, enfraquecido com o perigo do estabelecimento de doenças do corpo, do espírito, da mente e do coração.
Tornar-se eternamente jovem, requer uma relação íntima com Deus e com a alma, no contato com a essência do próprio ser. Esta relação não permite que o medo da perda da beleza física se estabeleça, mas se aprofunda com a experiência e com o amor conquistado durante toda uma vida.
Lia Zoé S. Munhoz da Rocha