Racismo é uma forma de discriminação óbvia. Julgar alguém pela sua raça, é uma consequência negativa de uma característica natural do ser humano e que se denomina diferenciação.
Muitos passam a vida tentando atingir destaque para se diferenciar do restante da população. Buscam o reconhecimento, a valorização, o prestígio e o sucesso. Na medida em que nos diferenciamos, nos sentimos melhores do que os outros, que não conquistaram tanto quanto nós. Considerar-se igual ao outro é quase uma ofensa para muitos que se acham privilegiados pelo nascimento, pela raça, pelo nome ou pela história de vida. Este tipo de doença é responsável por uma infinidade de mortes e violência que recheiam os livros e alimentam uma imprensa sensacionalista.
Evoluir para aceitar as diferenças, de cor, de raça, de crença, de condição social, sabendo que, o que nos iguala como seres humanos é muito mais forte do que nos diferencia, é o caminho evolutivo do ser humano. Enquanto as pessoas que habitam este planeta viverem a fraqueza de se considerarem pouco ou insuficientes, identificarão na diferença um sinal de inferioridade para nela apoiarem as suas ilusões de grandeza.
Dentro dessa fraqueza espiritual, toda a violência se torna possível. Por isso, caminhar para o fortalecimento espiritual, onde a humildade de se ver como um simples ser humano, igual a todos os outros, como somos perante o Pai Maior, é o que poderá aproximar a humanidade de um tempo onde a palavra racismo possa ser extinta do vocabulário diário de uma sociedade.
Mariliz Vargas
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