A carência afetiva, na maioria das vezes, tem servido de justificativa para a fraqueza da pessoa que não se permite aguentar as pressões da vida e cai na tentação que mais lhe convém. Este termo hoje tem se tornado comum para camuflar a preguiça, a moleza e a tentativa de dispersar-se do seu próprio querer.
A pessoa que se diz carente, declara-se sem condições de sustentar a sua própria vida e justifica assim, suas atitudes, muitas vezes imaturas e descabidas. Tantas vezes, ainda, culpa o outro pelos erros que são seus, como se o outro, mais capaz, o tivesse abandonado. E não há dúvida que carência afetiva está ligada ao sentimento de abandono.
Neste caminho a pessoa vai abdicando da sua força na tentativa de garantir a presença daquilo ou daquele que é capaz de lhe dar a segurança e o conforto, tão necessários à sua sobrevivência.
A pessoa que se diz carente, declara-se sem condições de sustentar a sua própria vida e justifica assim, suas atitudes, muitas vezes imaturas e descabidas. Tantas vezes, ainda, culpa o outro pelos erros que são seus, como se o outro, mais capaz, o tivesse abandonado. E não há dúvida que carência afetiva está ligada ao sentimento de abandono.
Neste caminho a pessoa vai abdicando da sua força na tentativa de garantir a presença daquilo ou daquele que é capaz de lhe dar a segurança e o conforto, tão necessários à sua sobrevivência.
Essa é a fala do autoengano. É o Ser querendo convencer-se que é frágil e fraco, buscando assim, manter seu conforto perto de si. É sinal de grande imaturidade emocional e espiritual, pois condiciona a própria existência a uma outra força além daquela que lhe é interior. É a fraqueza no contato com a vida. Representa aquele que precisará eternamente viver abraçado com seu “ursinho de pelúcia”, pois o mundo é muito difícil, muito cruel e até muito real para ele. É a negação de toda a força que nos foi dada por Deus para viver neste mundo e resolver tudo o que precisa ser resolvido, e entregar a Ele aquilo que está além de nós.
Aquele que declara que agiu desta ou daquela maneira, porque “estava tão carente”, esconde-se de si e da sua própria escolha. Condenase, assim, a viver afastado da sua força interior, do seu poder maior que lhe foi dado por Deus: o da sua vontade, do seu querer e da sua capacidade de viver tudo que esta vida lhe apresentar.
Orientação
Olhe para dentro de si e perceba quanta força você possui para viver tudo o que te acontece. Deus jamais lhe daria um problema, nem o colocaria frente a uma situação, se você não tivesse forças para vivê-la.
A carência afetiva vivida na luz, nos apresenta o outro lado desta situação: mostra o imenso potencial de amor e afetividade que possui esta pessoa. Viver na luz este sentimento significa também, deparar-se com a capacidade de doar-se ao outro, de amar a vida e tudo que nela existe, pois, na medida em que isto acontecer, a sensação de carência dará lugar a força e a plenitude no viver.
Mariliz Vargas
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